NASA/JPL-Caltech
Depois de quase 9 anos e alguns bilhões de dólares, a NASA está finalmente pronta para coletar amostras de rochas de Marte. Na sexta-feira, o Perseverance Rover da NASA tentou coletar suas primeiras amostras de rochas de Marte, mas saiu de mãos vazias.
O rover Perseverance continua batendo recordes. É o primeiro dispositivo a capturar áudio da superfície marciana, o primeiro veículo a transportar um drone para outro planeta, o primeiro a produzir oxigênio fora da Terra e agora, o primeiro a poder dizer “alienígenas comeram minha lição de casa". Todas as piadas à parte, o rover não perdeu a rocha de Marte e, em vez disso, houve um problema durante o processo de coleta.
NASA/JPL-Caltech
O Perseverance Rover da NASA limpou poeira e detritos da superfície do solo, estendeu seu braço de 7 pés e perfurou um pequeno buraco nas formações rochosas na tentativa de coletar um núcleo de rochas para estudar mais tarde. É uma área que poderia ter abrigado vida alienígena ou microbiana, então essas amostras são importantes.
Depois de perfurar um buraco, o Rover coletou uma amostra e retirou-se do buraco, mas o núcleo da rocha havia desaparecido e o tubo de coleta estava vazio.
“O pensamento inicial é que o tubo vazio é mais provável que o alvo da rocha não reaja da maneira que esperávamos durante a extração e menos provavelmente um problema de hardware com o Sistema de Amostragem e Cache”, Jennifer Trosper, gerente de projeto da Perseverance, disse em um comunicado. “Nos próximos dias, a equipe passará mais tempo analisando os dados que temos e também adquirindo alguns dados de diagnóstico adicionais para apoiar a compreensão da causa raiz do tubo vazio”.
Basicamente, a equipe da missão acredita que as propriedades únicas da rocha podem ter sido as culpadas. Por exemplo, a amostra pode ter se partido ou não era o esperado sob a superfície.
De qualquer forma, a equipe prometeu perseverar e continuar seus esforços para encontrar uma solução, coletar amostras e tê-las prontas para a NASA recuperar em outra missão em cerca de uma década.
via BBC